Panorama internacional

Moscou alerta que mísseis fornecidos pelo Ocidente à Ucrânia podem cair nas mãos de terroristas

A Rússia revelou que cerca de 50 aviões ocidentais com equipamento de guerra pousaram na Ucrânia antes do início da operação especial militar russa.
Sputnik
Cerca de 2.000 toneladas de armas modernas, munições e equipamentos de proteção foram fornecidos à Ucrânia no primeiro mês e meio de 2022, acrescentou o Ministério das Relações Exteriores.
O MRE russo especificou ainda que o Reino Unido transferiu sozinho mais de 2.000 unidades de armamento antitanque.
Maria Zakharova, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse que Moscou mais uma vez pediu à UE e à OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) "que parem com o bombeamento irracional de armamento moderno para o regime de Kiev".
Zakharova disse ainda que isso cria grandes riscos para a aviação civil e outros sistemas de transporte na Europa.
Mais cedo, o Washington Post informou que os EUA estavam enviando centenas de milhões de dólares em equipamentos militares para a Ucrânia desde dezembro de 2021, meses antes da decisão da Rússia de lançar sua operação militar especial.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, fala durante briefing sobre política externa, em Moscou, na Rússia, em 20 de janeiro de 2022
Em dezembro passado, o Pentágono equipou a Ucrânia com armamento e munições para combates em áreas urbanas, informou o The Washington Post.
"É um processo contínuo. Nós sempre, sempre estamos olhando para o que a Ucrânia precisa e fazemos isso há anos. Nós apenas aceleramos o processo de identificação das necessidades e nossas consultas com os ucranianos, falando com eles diariamente, ao contrário de reuniões periódicas que fazíamos antes desta crise", contou um alto funcionário do Pentágono sob condições de anonimato.
Destaca-se que, em particular, foram entregues espingardas e trajes de proteção especiais contra munições não detonadas.
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O presidente russo anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
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