Panorama internacional

Venezuela qualifica como 'agressão' exercício naval com submarinos nucleares entre Colômbia e EUA

Para Caracas, é uma contradição Bogotá presidir a Conferência das Nações Unidas sobre desarmamento e realizar treinamento com armas nucleares: "Querem trazer uma agenda anacrônica de Guerra Fria para América Latina", disse chanceler venezuelano.
Sputnik
O chanceler venezuelano, Félix Plasencia, condenou e qualificou como agressão a realização de exercícios navais com submarinos nucleares por parte da Colômbia, considerando a ação uma ameaça à estabilidade regional.
Lamentamos que um governo que preside hoje a Conferência das Nações Unidas sobre desarmamento esteja realizando tais provocações em uma região com uma forte posição de princípios contra a proliferação de armas nucleares. A Venezuela repudia esta agressão colombiana contra a paz e a estabilidade regional.
A Colômbia preside a Conferência sobre Desarmamento em Genebra, e para o chanceler venezuelano, é contraditório que nessa posição participe de exercícios com equipamentos associados a armas nucleares.
Plasencia também disse que Bogotá, ao servir aos interesses da OTAN, quer trazer a Guerra Fria para América Latina e Caribe.
Não é de surpreender que o desgoverno da Colômbia, servil à guerreira OTAN, se preste à imposição de uma agenda anacrônica de guerra fria, que agora pretendem levar para a América Latina e o Caribe com exercícios navais hostis envolvendo submarinos nucleares.
Segundo a Marinha colombiana, o exercício foi realizado a 70 milhas náuticas (130 quilômetros) de Cartagena, no qual participou pela primeira vez um submarino nuclear: o USS Minnesota.
Na visão de Diego Molano, ministro da Defesa colombiano, o treinamento confirma a confiança e a cooperação entre a Colômbia e os Estados Unidos na luta contra ameaças como o narcotráfico e a defesa de interesses comuns no Caribe.
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'Ostentação imperialista': Venezuela critica exercício dos EUA e da Colômbia com submarino nuclear
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