Panorama internacional

Premiê britânico Boris Johnson diz que está lançando campanha para angariar fundos para Ucrânia

Nesta quarta-feira (2), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, apelou "para que todas as nações se juntem a nós para condenar a Rússia nas Nações Unidas" diante do Parlamento.
Sputnik
O primeiro-ministro britânico se recusou a comentar se as sanções serão impostas ao bilionário russo Roman Abramovich, mas disse que elas estão apertando aqueles que estão em torno do presidente russo Vladimir Putin.
"Não é apropriado para mim comentar casos individuais nesta fase", disse Johnson ao Parlamento, quando perguntado pelo líder trabalhista Keir Starmer por que Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea, não estava enfrentando sanções.
"Mas não tenha dúvidas de que as ações que já tomamos [...] estão surtindo efeito em Moscou, expondo a posse de propriedades de empresas do jeito que estamos", disse o premiê.
"Eles terão ouvido o que o presidente dos Estados Unidos tinha a dizer ontem à noite, as sanções estão apertando o regime de Putin e continuarão apertando."
Panorama internacional
Rússia não vê disposição da Ucrânia em encontrar solução legítima e equilibrada, diz diplomata
Os EUA e outros países ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais contra a Rússia depois que Putin assinou na segunda-feira da semana passada (21) os decretos que reconheciam as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) anunciando, três dias depois, uma "operação especial militar" na Ucrânia atendendo aos pedidos de ajuda de RPD e RPL diante da agressão de Kiev.
Em um caso sem precedentes, restrições individuais foram estendidas ao presidente russo e ao ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
As sanções setoriais, também pela primeira vez, incluem a desconexão parcial da Rússia do sistema da Sociedade Mundial de Telecomunicações Financeiras Interbancárias (SWIFT, na sigla em inglês) e a paralisação das reservas internacionais do banco central russo. As sanções ainda incluíram a censura de diversas plataformas de comunicação russas, incluindo a Sputnik.
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