Panorama internacional

Rússia: não ocupamos território da Ucrânia, Forças Armadas fazem tudo para preservar vida de civis

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que faz tudo para preservar a vida e segurança das pessoas na Ucrânia, e diz que Kiev coloca armamento perto de infraestrutura civil, usando moradores "como escudos humanos".
Sputnik
As forças da Ucrânia estão instalando armamentos pesados em pátios de edifícios residenciais, perto de escolas e jardins de infância, usando civis como "escudos humanos", condenou na terça-feira (1º) Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia.
"Durante os confrontos militares, o lado ucraniano não se coíbe de usar civis como escudos humanos. Estão sendo colocados em pátios de edifícios residenciais, perto de escolas e jardins de infância, lançadores múltiplos de foguetes, canhões e morteiros de grande calibre", indicou o ministro em reunião do comando.
Ele agradeceu aos militares pela "bravura e heroísmo, [e pelo] desempenho consciente e profissional das tarefas colocadas".
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Shoigu apontou que as Forças Armadas da Rússia "não ocupam o território ucraniano [e] tomam todas as medidas para preservar a vida e a segurança dos civis".
"Sublinho que os ataques estão acontecendo apenas em alvos militares, e somente com armas de alta precisão", segundo o alto responsável.

Operação especial

Sergei Shoigu explicou que a operação militar especial na Ucrânia continuará até seus objetivos serem cumpridos.
Assim, a operação é realizada "com o objetivo de defender a população de Donbass [e] desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia".
"O mais importante para nós é defender a Federação da Rússia da ameaça militar criada pelos países do Ocidente, que tentam usar o povo ucraniano na luta contra o nosso país", disse.
Na madrugada de quinta-feira (24) Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou o início de uma operação militar especial na região de Donbass, que começou após um pedido de assistência militar feito pelas recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk. O presidente russo observou que os habitantes russófonos têm sido sujeitos a um genocídio nessa região.
Segundo o governo russo, os ataques têm como objetivo desmilitarizar a Ucrânia e combater a presença de neonazistas no país, garantindo a segurança da região de Donbass e da Rússia.
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