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Bolsonaro lamenta 'conflito armado' e critica cobertura da imprensa brasileira na Ucrânia

O presidente Jair Bolsonaro lamentou, neste sábado (26), que as tensões envolvendo a Ucrânia tenham gerado um "conflito armado, indesejado por todos nós", e criticou a postura da imprensa brasileira na cobertura dos acontecimentos.
Sputnik
Segundo o presidente, parte da mídia estaria aproveitando a situação para ganhar audiência, gerando "ruídos" e desinformando os brasileiros.
Especificamente sobre a crise ucraniana, Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro está empenhado em "garantir a segurança do nosso país, proteger os interesse do nosso povo, auxiliar os cidadãos brasileiros que se encontram nas regiões conflagradas e contribuir para uma resolução pacífica do conflito".
O presidente disse que a posição do Brasil é a da "defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados". Segundo ele, esta orientação tem sido comunicada por meio de pronunciamentos oficiais e por canais "adequados", como o Conselho de Segurança da ONU.
Bolsonaro também informou que o Itamaraty enviou uma missão para a fronteira da Romênia com a Ucrânia para ajudar na evacuação de brasileiros que desejem deixar a região.
Na última quinta-feira (24), Bolsonaro desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão por declarações sobre a Ucrânia. Mourão havia dito, mais cedo no mesmo dia, que o Brasil "não está neutro" e que não concorda com uma "invasão do território ucraniano".

"Deixar bem claro: o artigo 84 diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ponto final. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso — e falou mesmo, eu vi as imagens — está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa", rebateu o presidente, em transmissão ao vivo por redes sociais.

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