Panorama internacional

Partido de oposição ucraniano exige renúncia de Zelensky por não conseguir reintegração de Donbass

Na terça-feira (22), o presidente russo Vladimir Putin disse que o país reconheceu a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk porque os acordos de Minsk "foram mortos" pela inação de Kiev.
Sputnik
No mesmo dia (22), o partido Plataforma da Oposição – Pela Vida emitiu uma declaração exortando o presidente ucraniano Vladimir Zelensky a demitir-se.
O partido de oposição centrista tem 44 assentos na Suprema Rada (parlamento da Ucrânia).

"A situação que agora está se desenvolvendo em torno de Donbass é um terrível resultado da inação e da falta de vontade das autoridades. Nas eleições, dois terços dos eleitores ucranianos votaram pela paz, pelo retorno da Ucrânia para Donbass e de Donbass para a Ucrânia. Mas o governo, que tinha um enorme crédito de confiança pública não conseguiu lidar com esta tarefa de importância nacional", lê-se no comunicado.

"Durante dois anos e meio, apesar dos apelos dos parceiros estrangeiros da Ucrânia, da oposição ucraniana, das exigências dos cidadãos e das obrigações internacionais da Ucrânia, não foi dado um único passo para a implementação da parte política dos Acordos de Minsk, para a paz e unidade", aponta a declaração.
"Pelo contrário, os representantes das autoridades declararam repetidamente que [os acordos] eram desvantajosos, exigindo que fossem revistos e simplesmente se recusaram a cumprir. Por fim, os seguidores da política do [ex-presidente ucraniano Pyotr] Poroshenko ignoraram o enquadramento contratual para o retorno de Donbass e levaram o país a uma grave escalada do conflito", ressalta a nota.
"Plataforma da Oposição – Pela Vida considera que o governo, que falhou a tarefa de restaurar a paz e fazer devolver Donbass, deve sair. O país e seus cidadãos não devem pagar pela covardia, ambições e irresponsabilidade dos políticos. A derrota do governo de Zelensky não deve ser uma derrota para o país", conclui comunicado.
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Nesta terça-feira (22), o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou reconheceu a independência das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk porque Kiev tem publicamente declarado que não tinha intenção de cumprir os acordos de Minsk.
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