Panorama internacional

Donetsk impede tentativa de militares ucranianos de executar sabotagem em base petrolífera

O comando da Milícia Popular da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) anunciou o impedimento de uma tentativa de grupos subversivos e de reconhecimento dos combatentes ucranianos de realizarem uma missão de sabotagem em uma base petrolífera.
Sputnik
Um representante das forças de Donetsk explicou que ontem à noite um grupo subversivo do centro de operações especiais Vostok, antigo terceiro regimento de forças especiais da Ucrânia, realizou uma tentativa de infiltração no território da base petrolífera na área de Elenovki, controlada pela RPD, com o objetivo de fazer explodir reservatórios na expectativa de que contivessem combustíveis ou óleo e lubrificantes.
"Combatentes das Forças Armadas da Ucrânia tentaram realizar uma sabotagem em instalações da infraestrutura civil da RPD [...] Foi possível evitar consequências catastróficas em grande escala também graças ao trabalho atempado das forças militares [locais], que agiram de imediato após receberem a chamada de um segurança da base petrolífera e impedirem o ataque terrorista", disse aos jornalistas o representante da Milícia Popular de Donetsk.
Acrescenta-se também que "os materiais relacionados ao ataque terrorista serão entregues a representantes de organizações internacionais, bem como serão enviados à procuradoria-geral da República Popular de Donetsk para dar início ao processo penal", acrescentou.
Mais cedo nesta sexta-feira (18), Ivan Filiponenko, representante oficial das forças militares da República Popular de Lugansk (RPL), disse que combatentes ucranianos estão provocando os militares da autoproclamada república de Lugansk para que estes reajam e retaliem os ataques, permitindo à Ucrânia iniciar hostilidades ativas.
Donetsk relata 68 disparos das forças da Ucrânia nesta madrugada contra a república popular
Ao mesmo tempo, a Ucrânia concentra agora grande parte do seu Exército na fronteira com a RPD e a RPL e bombardeia regularmente territórios próximos da linha de demarcação, inclusive com armas pesadas.
As tensões em Donbass são alimentadas pelos Estados Unidos e outros países da OTAN, que fornecem armas e instrutores militares à Ucrânia.
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