Ciência e sociedade

Austrália identifica nova espécie extinta de escorpião marinho com mais de 1 metro de comprimento

Pesquisadores determinaram que a espécie viveu há 252 milhões de anos e, na época, era o maior predador aquático da região.
Sputnik
A primeira espécie pré-histórica de escorpião marinho no estado de Queensland, na Austrália, foi recentemente identificada pelo Museu de Queensland a partir de restos fósseis pesquisados há mais de 10 anos.
O fóssil, encontrado inicialmente em 1990 por Nick Freeman perto da cidade de Theodore, só foi levado ao museu para identificação em 2013.

"Este novo animal [...] era um monstro enorme, provavelmente com mais de um metro de comprimento, e vivia em lagos ou rios de água doce na área de Theodore", disse um porta-voz do museu à ABC Australia.

Os pesquisadores determinaram que a espécie, que eles chamaram de Woodwardopterus freemanorum, viveu há 252 milhões de anos e era na época o maior predador aquático da região.
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O especialista alemão Markus Poschmann observou que "esse fóssil, em particular, acabou sendo o último euriptérido conhecido no mundo".
Isso significa que o animal viveu pouco antes do fim do evento de extinção do Permiano, período em que cerca de 96% das espécies do planeta desapareceram, incluindo os escorpiões marinhos.
"Este novo fóssil ajuda a preencher a lacuna em nosso conhecimento sobre esse grupo de animais na Austrália e em todo o mundo", concluiu Poschmann.
Os escorpiões marinhos são um grupo extinto de invertebrados que fazem parte da família dos quelicerados, que inclui espécies vivas como escorpiões e aranhas.
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