Propagação e combate à COVID-19

Sputnik Light começará a ser produzida no Brasil para exportação

Imunizante ainda não é liberado para uso no Brasil, mas começará a ser produzido pela União Química, visando exportação para outros países latino-americanos.
Sputnik
Nesta quinta-feira (17), a empresa farmacêutica brasileira União Química afirmou que uma transferência de tecnologia permitiria produzir a vacina Sputnik Light para exportação a países latino-americanos em uma parceria promovida pelo presidente russo, Vladimir Putin, segundo a Reuters.
"Já temos a Sputnik Light e estamos prontos para produzi-la comercialmente" disse Miguel Giudicissi, diretor de ciências da União Química em entrevista à agência britânica.
Segundo o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, na sigla em russo) citado pela mídia, "a capacidade potencial de produção será de até cinco milhões de doses de vacina por mês".
Completando a declaração do RDIF, Giudicissi afirmou que a produção é definida com base na demanda do mercado.
"O mercado de vacinas existe e tudo o que você produz pode ser vendido porque a demanda é grande."
O RDIF, que comercializa a vacina desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, disse que a transferência da tecnologia Sputnik Light para a União Química no Brasil está em andamento.
A farmacêutica já produziu diversas vacinas da Sputnik V, as quais foram enviadas aos países vizinhos Argentina e Bolívia, entretanto, o imunizante russo ainda não é liberado para uso Brasil.
Jair Bolsonaro e Vladimir Putin durante coletiva de imprensa após encontro oficial no Kremlin, 16 de fevereiro de 2022
Segundo a mídia, na quarta-feira (16), durante a visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Moscou, Putin afirmou que a cooperação farmacêutica russo-brasileira "ganhou impulso" recentemente com a produção local da vacina Sputnik V.
Panorama internacional
'Mais do que um casamento perfeito': Bolsonaro revela suas impressões de Putin e viagem à Rússia
Comentar