Canadá aprova envio de US$ 7 milhões em armas de fogo à Ucrânia

O governo canadense segue a política de vários países ocidentais em apoiar Kiev militarmente, autorizando o envio de metralhadoras, fuzis de precisão e outras armas, enquanto acusa a Rússia de "agressão".
Sputnik
Ottawa enviará assistência militar à Ucrânia na forma de armas de fogo e munições, informou na segunda-feira (14) o Departamento de Defesa Nacional do Canadá.
"Canadá doará mais de US$ 7 milhões (R$ 36,5 milhões) em armas letais e diversos itens de apoio às Forças Armadas da Ucrânia. Esse equipamento inclui metralhadoras, pistolas, carabinas, 1,5 milhão de munições, fuzis de precisão e vários equipamentos relacionados", disse o órgão governamental canadense.
"Canadá está firme em seu apoio à soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia e continua condenando a agressão russa à medida que reúne suas forças militares em torno da Ucrânia. Canadá segue comprometido com uma solução diplomática e continua instando a Rússia para desescalar e participar de um diálogo significativo", continuou o Departamento de Defesa Nacional.
Panorama internacional
Canadá envia cerca de 200 militares das forças especiais à Ucrânia, segundo mídia
O Ocidente tem fornecido apoio militar à Ucrânia desde 2014, quando um golpe de Estado pró-ocidental retirou do poder o democraticamente eleito presidente Viktor Yanukovich. Essa ajuda foi intensificada nos últimos meses, após países ocidentais acusarem a Rússia de reunir dezenas de milhares de militares junto das fronteiras ucranianas em suposta preparação para uma invasão.
A Rússia nega pretender invadir seu vizinho e refere ter todo o direito de mover tropas dentro de seu próprio território. Moscou também critica o aumento da presença militar da OTAN no Leste Europeu, que diz ser uma ameaça à sua segurança nacional. Para evitar as tensões, o Kremlin propõe remover todos os soldados e respetiva infraestrutura militar da OTAN e da Rússia na proximidade entre os dois lados e pretende que a Aliança Atlântica não se expanda ainda mais para leste.
Comentar