EUA e 9 países africanos e aliados anunciam exercícios militares conjuntos na Costa do Marfim

Nesta segunda-feira (7), o Comando dos EUA para a África (AFRICOM) divulgou que as Forças Armadas norte-americanas participarão de exercícios militares ao lado de pelo menos nove países africanos e aliados na Costa do Marfim.
Sputnik
Segundo o comunicado publicado pelo AFRICOM, além dos dez países do continente, tropas aliadas também participarão dos exercícios, programados para terem início na terça-feira (15). O AFRICOM é um dos sete centros militares de comando regionais dos EUA espalhados pelo mundo.
"Mais de 400 militares de mais de dez países africanos parceiros e nações aliadas participarão no Flintlock 2022 na Costa do Marfim entre os dias 15 e 28 de fevereiro", detalha o documento.
Realizado desde 2005, o Flintlock é o maior exercício militar anual envolvendo forças especiais liderado pelo AFRICOM. Segundo a organização, a atividade tem como objetivo fortalecer a habilidade de países parceiros para conter a violência de organizações extremistas.
Forças da Nigéria e do Chade participam de exercício conjunto coordenado pelos EUA com o objetivo de combater a ameaça terrorista na região do Sahel na África Central
Ainda segundo o AFRICOM, os exercícios buscam o aprofundamento da colaboração dos países através das fronteiras na região africana do Sahel. Entre os países listados que participarão dos exercícios estão Camarões, Costa do Marfim, Gana e Níger, além de França, Países Baixos, Noruega e Reino Unido.
"O Flintlock, como parte dos investimentos internacionais em defesa, diplomacia e desenvolvimento, fortalece a habilidade coletiva de nações aliadas e parceiras para o enfrentamento de desafios atuais e futuros", afirma o AFRICOM, que ressalta ainda que "atores malignos que buscam expandir sua influência na região" também ameaçam a estabilidade global.
A região do Sahel tem atividade militar constante para o combate de grupos terroristas. É o caso do chamado bloco G5, que inclui forças do Mali, Burkina Faso, Chade, Níger e Mauritânia. A França também lidera operações na região em conjunto com o bloco.
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