Panorama internacional

EUA estão preocupados com aproximação da Rússia e China, diz embaixador russo

Os líderes da Rússia e da China se reuniram à margem da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim na sexta-feira (5) para reafirmarem os laços estreitos entre os países diante da pressão dos EUA, provocando uma onda de atenção da mídia no Ocidente.
Sputnik
Nos Estados Unidos cresce o receio de que a Rússia se aproxime mais da China, disse embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov.

"É claro, a mensagem [cobertura da mídia] é muito negativa, são detectados claramente receios de uma ulterior aproximação da Rússia com a China", afirmou Antonov no canal Solovyov Live no YouTube.

O comentário chega em meio a crescentes tensões relativamente à situação na Ucrânia, com os EUA e a União Europeia (UE) expressando preocupações sobre o acúmulo militar russo perto da fronteira ucraniana e a OTAN instando os aliados a aumentarem seu apoio militar a Kiev.
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Falando sobre o assunto, Antonov disse que seu país não estava se preparando para uma invasão da Ucrânia e não tinha interesse em fazê-lo.
"A Rússia não planeja atacar ninguém, não tem nada a ganhar com isso, não corresponde aos nossos interesses. Construir quaisquer projetos ilusórios de uma agressão russa é um absurdo", observou diplomata russo.
Nesta semana, a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki comentou durante uma coletiva que o uso da palavra "iminente" sobre a alegada invasão da Ucrânia enviou uma "mensagem" que a administração Biden não "tinha intenção de enviar".
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