Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes chegou a 732 óbitos diários no país, com variação positiva de 160% em relação a duas semanas atrás. Com tendência de alta, essa é a maior média de mortes no Brasil desde 23 de agosto de 2021.
Nesta sexta-feira (4) também foram registrados 219.298 novos casos de COVID-19. Com isso a média diária de infecções chegou a 182.696. A média móvel segue em alta com variação positiva de 30%. O Brasil acumula 26.319.033 casos da doença.
Pelo terceiro dia consecutivo nenhum estado brasileiro registrou queda na média de mortes. Enquanto apenas Acre e Roraima estão em estabilidade, o restante das unidades federativas registrou alta na média de óbitos.
As infecções por COVID-19 dispararam no Brasil nas últimas semanas. A principal razão é a alta transmissibilidade da variante Ômicron do novo coronavírus, que consegue contaminar vacinados. Descoberta no final do ano passado, a nova cepa tem causado recordes de casos e aumento de mortes ao redor do mundo.
Em São Paulo, sepultadores com trajes de proteção contra a COVID-19 enterram uma vítima da doença, em 31 de março de 2021
© Folhapress / Lalo de Almeida
Vacinação no Brasil
Em relação à vacinação, 77,55% da população brasileira recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto a segunda dose chegou a 70,21% dos brasileiros. A dose de reforço foi aplicada em 23,27% da população. Já entre as crianças de cinco a 11 anos, apenas 12,97% estão vacinadas.
Conforme informações do consórcio dos veículos de imprensa, quatro estados não divulgaram dados sobre a vacinação nesta sexta-feira (4).