Panorama internacional

Rússia não vai recuar diante da ameaça de sanções dos EUA, diz embaixada russa em Washington

Na segunda-feira (31), a embaixada russa em Washington divulgou comunicado apontando que a Rússia não vai recuar diante da ameaça de sanções dos Estados Unidos e acusou a Casa Branca de criar tensões nas relações bilaterais.
Sputnik
O comunicado foi divulgado pela embaixada russa nas redes sociais e ressalta o papel norte-americano na crise com a Ucrânia. O texto responde a afirmações feitas pelo Departamento de Estado dos EUA, que acusou a Rússia em suas redes sociais de ter ocupado a Crimeia em 2014 e de preparar uma invasão da Ucrânia atualmente.
Quem gera tensão é Washington. Não vamos recuar e permanecer atentos obedecendo à ameaça das sanções dos EUA.
A embaixada salientou que foram os Estados Unidos que "encorajaram o golpe de Estado radical-nacionalista em Kiev, pelo qual os habitantes da Crimeia estavam sob ameaça de destruição e votaram pela reunificação com a Rússia".
"São os Estados Unidos que fornecem às autoridades ucranianas armas ofensivas modernas, de acordo com o desejo do governo de Vladimir Zelensky de resolver o problema de Donbass pela força", acrescentou a embaixada.
A representação diplomática apontou ainda que os EUA estão ameaçando as fronteiras russas com sua infraestrutura militar e que Moscou tem o direito de movimentar suas tropas dentro de seu próprio território.
Instrutor treina membros das Forças de Defesa Territorial da Ucrânia, unidade militar de voluntários dentro das Forças Armadas, em um parque de Kiev, 22 de janeiro de 2022
Nos últimos meses, os EUA e seus aliados europeus acusam a Rússia de acumular tropas nas fronteiras da Ucrânia com o objetivo de invadir o país. Washington e aliados da OTAN têm enviado suprimentos militares para a região, assim como observadores.

A manifestação da embaixada reflete a posição do Kremlin, que tem negado repetidas vezes quaisquer planos de invasão de países vizinhos.
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