Propagação e combate à COVID-19

Brasil registra 442 mortes por COVID-19 em 24h; média de óbitos é a maior em 4 meses

Na segunda-feira (31), o Brasil registrou 442 novas mortes por COVID-19 e chegou a um total de 627.365 óbitos. Com quase 102.616 novos casos detectados da doença, o país bateu o 14º recorde consecutivo na média diária de novas infecções, que chegou a quase 190 mil casos.
Sputnik
Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes chegou a 565 óbitos diários no país, com variação positiva de 205% em relação a 14 dias atrás. Com tendência de alta, essa é a maior média de mortes no Brasil desde 18 de setembro de 2021.
A média diária de casos subiu para 188.451 infecções. A média móvel segue em alta com variação positiva de 150%. O Brasil acumula 25.454.105 casos da doença.
Ao longo de janeiro deste ano, as infecções por COVID-19 dispararam no Brasil com velocidade inédita. A principal razão é a alta transmissibilidade da variante Ômicron do novo coronavírus, que consegue contaminar vacinados. Além disso, especialistas apontam a redução do uso de máscaras e da prática do distanciamento social como fatores no aumento de casos.
Em São Paulo, um profissional de saúde atende um paciente na UTI do hospital Emílio Ribas, em 8 de janeiro de 2021
A média de mortes no Brasil está em queda em apenas um estado: Tocantins. Já Acre, Pará e Rondônia estão em estabilidade. O restante das unidades federativas registrou alta na média de mortes.
Em relação à vacinação, 76,83% da população brasileira receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto a segunda dose chegou a 69,78% dos brasileiros. A dose de reforço foi aplicada em 21,06% da população. Já entre as crianças de cinco a 11 anos, apenas 14,89% estão vacinadas.
Conforme informações do consórcio dos veículos de imprensa, cinco estados não divulgaram dados sobre a vacinação na segunda-feira (31).
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