Panorama internacional

Trump diz que atual situação com Rússia e Ucrânia nunca teria acontecido sob sua administração

O ex-presidente norte-americano, que tem criticado fortemente a política interna e externa de Joe Biden, afirmou que as atuais tensões entre a Rússia e Ucrânia não existiriam se ainda estivesse em poder.
Sputnik
Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), garantiu na segunda-feira (24) que teria tratado a situação entre o Ocidente, Ucrânia e Rússia de jeito diferente do seu sucessor Joe Biden.

"O que está acontecendo com a Rússia e a Ucrânia nunca teria acontecido sob a administração Trump. Nem [é] sequer uma possibilidade", disse ele em uma declaração no seu portal oficial.

A administração Trump pediu US$ 317 milhões (R$ 1,74 bilhão, na conversão atual) em ajuda à Ucrânia para o orçamento do ano fiscal de 2021, incluindo assistência militar, e acabou fornecendo US$ 1,5 milhão (R$ 8,23 bilhões, na conversão atual) para melhorar as instalações de treinamento das forças especiais ucranianas.
No entanto, a Câmara dos Representantes também impugnou Trump em dezembro de 2019 por abuso de poder e obstrução do Congresso por supostamente bloquear ajuda militar à Ucrânia em tentativa de forçar o presidente ucraniano Vladimir Zelensky a investigar Joe Biden, que concorria às eleições presidenciais nos EUA. O Senado norte-americano acabou por absolver Trump de todos os artigos de impugnação.
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Mike Pompeo, ex-secretário de Estado dos EUA (2018-2021), disse em julho de 2020 em testemunho ao Comitê das Relações Exteriores do Senado que a administração Trump apoiava o aumento do fornecimento de armas letais à Ucrânia.
Trump tem feito duras críticas à atual política da Casa Branca, acusando Biden de tornar os EUA uma "versão em grande escala da Venezuela" e de falhar na execução da retirada de militares norte-americanos do Afeganistão.
As tensões russo-ucranianas têm aumentado em meio à mobilização de forças da OTAN no leste da Europa, incluindo o fornecimento de armamentos, investimento em infraestrutura militar, treinamento e até exercícios conjuntos com a Ucrânia.
A Aliança Atlântica, por sua vez, acusa a Rússia de reunir tropas na fronteira com seu vizinho, levando Moscou a responder que tem todo o direito de o fazer dentro de seu próprio território, considerando a proximidade do bloco militar uma ameaça à sua segurança.
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