Panorama internacional

OCDE aceita pedido e Brasil começa a negociar ingresso do país na organização

Governo já teria sido comunicado informalmente de que poderá começar seu processo de entrada na organização. Das 251 normas instituídas para fazer parte da OCDE, o Brasil já aderiu a 103 instrumentos.
Sputnik
Nesta terça-feira (25), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), deu luz verde para que o Brasil inicie formalmente as negociações para ingresso na entidade.
Brasília deu entrada no processo em 2017, e hoje (25), de maneira informal, interlocutores do governo Bolsonaro já foram avisados sobre a decisão da organização, segundo a Folha de São Paulo.
O ingresso no "clube dos países ricos" é uma das prioridades da política externa do governo Jair Bolsonaro (PL).
A expectativa é que se receba, ainda nesta terça-feira, uma carta do secretariado da entidade sobre o passe livre, dado pelos 38 membros, para o início do processo de ascensão à OCDE.
Encontro Bilateral com Jair Bolsonaro e o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, Itália, 30 de outubro de 2021
Agora, inicia-se um processo negociador que deve durar pelo menos dois anos, visto que a média para a conclusão do processo dos últimos membros foi de quatro anos.
Para conseguir ingressar de vez na instituição o país precisa adotar algumas normas, ação que já vem sendo executada e, até o momento, o Brasil aderiu a 103 dos 251 instrumentos.
Um desses instrumentos, seria um dos motivadores do pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, feito à Controladoria-Geral da União (CGU) para que seja criado um sistema a fim de identificar todas as indicações políticas para cargos públicos, conforme noticiado.
A divulgação desses nomes estaria dentro do padrão da OCDE.
Notícias do Brasil
Deputado dos EUA: 'Com governo Bolsonaro, Brasil não pode ingressar em entidades como OCDE'
O jornal relata que houve resistência por parte de alguns países, incluindo a França, e que o destrave aconteceu depois que um entendimento foi alcançado entre os Estados Unidos e membros europeus da OCDE, os quais discordavam do ritmo de expansão da organização.
Além do Brasil, os candidatos atuais são Argentina e Peru, pelo bloco das Américas; e Romênia, Bulgária e Croácia, pelos europeus.
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