Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores alemã, não respondeu na segunda-feira (24) diretamente a uma questão se a Alemanha, um país da OTAN, enviaria tropas ao leste da Europa para aumentar a presença da Aliança Atlântica em meio a uma suposta tentativa de agressão da Rússia contra a Ucrânia.
"Em uma fase tão crítica é extremamente importante que nós façamos uma distinção enquanto consideramos diferentes medidas, e devemos fazer uma distinção clara entre o território da OTAN e a Ucrânia", disse a ministra aos repórteres em Bruxelas, Bélgica.
"Como aliança, somos solidários com a Ucrânia e, ao mesmo tempo, estamos naturalmente juntos como uma aliança, mas não devemos confundir a Ucrânia com o território da aliança", acrescentou ela.
Baerbock, que estava falando antes de um encontro de ministros das Relações Exteriores dos países da União Europeia, disse que os europeus e americanos, como parceiros na OTAN, ponderavam diferentes cenários para responder à crise ucraniana, sem revelar mais pormenores.
A Rússia e a OTAN têm se acusado mutuamente de escalar as tensões em torno da Ucrânia. Nesta segunda-feira (24), a Aliança Atlântica anunciou que estava enviando navios e caças para países no Leste Europeu, afirmando que o faz para impedir que a Rússia invada a Ucrânia. Já Moscou nega ter tais planos e considera essas ações como provocações.