Propagação e combate à COVID-19

Além da Sputnik V: Peru quer tecnologia de vacinas da Rússia, diz ministro peruano

O Peru pretende produzir a vacina russa contra o novo coronavírus Sputnik V, mas também está interessado em outras vacinas da Rússia, disse o ministro da Saúde do Peru, Hernando Cevallos, à Sputnik.
Sputnik
Em declaração nesta sexta-feira (21), Cevallos elogiou a tecnologia russa na produção de vacinas e anunciou o desejo de cooperação bilateral no setor.
"A Rússia tem equipamentos médicos muito bons. Já declaramos às autoridades russas [nosso] desejo de cooperar nessa área, na área de equipamentos, infraestrutura. Seria bom se a Rússia pudesse ajudar na transferência de tecnologia de vacinas, não apenas contra o novo coronavírus", disse o ministro à Sputnik.
Em setembro passado, o presidente peruano Pedro Castillo declarou que Lima e Moscou concordaram em dar início à produção da Sputnik V no país sul-americano. O Ministério da Saúde peruano acredita que a fábrica destinada à produção do imunizante russo será construída em 2023.
Âmpolas com vacina Sputnik Light
Conforme dados do site Our World in Data, o Peru tem 67% da população vacinada com duas doses da vacina contra a COVID-19 e 74% com pelo menos uma dose. Outros 19% dos peruanos receberam a dose de reforço. O Peru foi um dos países mais impactados pela pandemia e acumula quase 204 mil mortes causadas pela doença.
Em agosto de 2020, a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o novo coronavírus. Batizado de Sputnik V, o imunizante foi desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya). Até agora, a vacina foi aprovada para uso emergencial em mais de 70 países.
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