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Amigos? Bolsonaro decide não reconduzir Weintraub a cargo no Banco Mundial

No governo federal, acredita-se que esse é o maior motivador para as recentes declarações e críticas proferidas por Weintraub contra Bolsonaro.
Sputnik
As tensões envolvendo Abraham Weintraub, Jair Bolsonaro e o governo de São Paulo ganharam um novo capítulo nesta quarta-feira (19). O Valor Econômico relatou que o presidente brasileiro não renovará a indicação de Weintraub no Banco Mundial.
Weintraub foi demitido do governo em junho de 2020 e indicado logo em seguida para um mandato tampão no conselho da diretoria do Banco Mundial. Em outubro, ele foi eleito para ocupar por dois anos a cadeira reservada ao Brasil na entidade.
Com salário estimado em R$ 1,2 milhão, Weintraub é o atual diretor-executivo do EDS-15. Na estrutura da instituição (o Banco Mundial), o EDS 15 é composto por Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.
Bolsonaro bancou a nomeação à época, porém o quadro mudou. Além da aproximação do centrão, Tarcísio Freitas despontou como candidato ao governo de São Paulo, rivalizando com Weintraub.
Ontem (18), Bolsonaro reclamou em uma transmissão ao vivo das críticas proferidas por Weintraub, que, na visão do presidente, "não está para colaborar, mas para tumultuar".
Weintraub proferiu duras acusações nos últimos dias contra o governo. Segundo ele, Bolsonaro soube antecipadamente que o ex-assessor, Fabrício Queiroz, seria alvo da operação Furna da Onça, que afetou seu filho, o senador Flávio Bolsonaro.
Além disso, o ex-ministro disse que não pretende "ficar batendo papo furado com quem tem ligação com esquema de corrupção, ou com quem prega o absurdo". Para Bolsonaro, isso foi uma crítica a sua aproximação com o centrão.
O presidente, de acordo com interlocutores, também está insatisfeito com o comportamento de Araújo, que vem proferindo críticas à perda de influência da ala ideológica sobre a política externa do governo.
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