Propagação e combate à COVID-19

China descobre Ômicron em carta vinda do Canadá após 1º caso da variante em Pequim

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) de Pequim recomendou que os moradores da capital chinesa tenham cautela ao receber correspondências do exterior depois que foram encontrados vestígios da variante Ômicron em uma carta vinda do Canadá.
Sputnik
A possível origem da cepa foi descoberta a partir de uma força-tarefa criada no país para rastrear a primeira infecção por Ômicron em Pequim.
De acordo com as autoridades, o homem que recebeu a correspondência supostamente contaminada é o primeiro caso confirmado de paciente com a variante na capital chinesa. O diagnóstico foi anunciado no último sábado (15).
Após o caso, as autoridades informaram que já descobriram mais cinco correspondências com vestígios do vírus, todas enviadas do Canadá a outros endereços na China.

"Não descartamos a possibilidade de que a pessoa tenha sido infectada ao entrar em contato com um objeto do exterior", disse Pang Xinghuo, vice-diretora do CDC de Pequim, conforme noticiou a agência AFP.

Por isso, o órgão orientou a população a utilizar máscaras e luvas ao receber pacotes e envelopes a partir de agora. Segundo o CDC, é importante ainda que os produtos sejam, se possível, higienizados e abertos de preferência fora das casas.
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A força-tarefa para rastrear o vírus testou todas as pessoas que tiveram potencial contato com o paciente. Entre os mais próximos, todos os 69 receberam resultado negativo, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
Outras 16,5 mil pessoas que passaram pelos mesmos ambientes frequentados pelo homem nos últimos dias também testaram negativo. O montante de amostras foi analisado em um período de 48 horas, de acordo com o órgão.
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