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Bolsonaro admite ter 'problemas' para reeleição e nega ser antivacina

Chefe do Executivo muda discurso e diz que a maior prova de que não é "antivacina" é o fato de ter comprado milhões de doses para imunização nacional. Diante do resultado das pesquisas de intenções de votos, mandatário confessa ter adversidades.
Sputnik
Segundo o presidente, Jair Bolsonaro (PL), ele não é contrário à vacinação contra a COVID-19 e considera ter feito a "coisa certa" ao longo da pandemia no Brasil, afirmando que se o Supremo Tribunal Eleitoral (STF) lhe conferir autoridade novamente, ele já sabe o que fazer para combater o vírus no país.

"Se o Supremo restabelecer o comando das ações da pandemia para mim, eu tenho pronto o que faria poucas horas depois. Eu não falo agora senão vai ser uma polêmica enorme, uma crítica mito grande contra a nossa pessoa [...] mas nós fizemos a coisa certa durante a pandemia", disse o mandatário em entrevista à rádio Viva hoje (17).

Entretanto, o presidente voltou a se posicionar contra a vacinação de crianças de cinco a 11 anos no Programa Nacional de Imunizações (PNI), porém, diferente do que ocorreu em declarações anteriores, não fez críticas à Anvisa.
"Deixo bem claro, foi o nosso governo que comprou 400 milhões de doses de vacinas. Continuam me acusando de ser contra a vacina, mas como contra se eu comprei 400 milhões de doses?", comentou.
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Na mesma entrevista, Bolsonaro admitiu que está com "problemas" para uma possível reeleição.
"A missão está posta, obviamente a gente vai ter problemas numa possível reeleição, mas temos que brigar para que nós não venhamos voltar atrás em função de tudo que já aconteceu no Brasil", afirmou.
Segundo a pesquisa Ipespe divulgada na sexta-feira (14), o ex-presidente Lula tem 44% das intenções de votos, somando 20 pontos de vantagem sobre Bolsonaro que aparece com 24%, conforme noticiado.
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