De acordo com reportagem do South China Morning Post, citando informações do jornal Yomiuri, a Força Marítima de Autodefesa do Japão realizou patrulha em tentativa de "dissuadir a China".
O SCMP também disse que especialistas acreditam que a presença de navios japoneses na região seja somente o trânsito de embarcações por águas internacionais, mas reconhecem que o movimento pode ter causado irritação ao governo chinês.
"Enquanto tudo aconteceu de maneira perfeitamente normal do ponto de vista legal, existe certamente uma razão política por trás dessa movimentação. Seria fácil concluir que a intenção era de colocar alguma pressão na China e eu acredito que Pequim tenha ficado preocupada com isso", disse um analista do Instituto Nacional de Estudos de Defesa do Ministério da Defesa do Japão citado pelo SCMP.
Ainda de acordo com informações do SCMP, fontes próximas ao governo japonês teriam confirmado que foram iniciadas operações em maio de 2021, nas ilhas Spratly, região de hegemonia disputada entre China, Filipinas, Vietnã, Brunei e Malásia.
Os EUA e o Japão, além de outros países aliados, têm conduzido frequentes exercícios militares no mar do Sul da China e outras regiões da Ásia-Pacífico, classificados por especialistas como uma forma de resposta à ascensão da China.