Governo tailandês aprova compra de caças F-35: 'Parte vital da guerra moderna'

O governo da Tailândia concordou em equipar a Força Aérea Real Tailandesa (RTAF, na sigla em inglês) com quatro caças stealth F-35 Lightning II, confirmou um porta-voz nesta quarta-feira (12).
Sputnik
As aeronaves estão confirmadas no orçamento tailandês para o período de quatro anos a partir do ano fiscal de 2023, que se inicia em outubro, escreve o Bangkok Post.
A RTAF planeja adquirir um total de oito caças F-35 para substituir os F-16 ADF Block 15. Os aviões mais antigos foram desativados no ano passado.
F-35A Lightning II sendo abastecido por um KC-135 Stratotanker, 12 de maio de 2019. Foto de arquivo
De acordo com a publicação, uma fonte do governo disse que a "resolução foi alcançada em uma reunião do gabinete [do governo] nesta terça-feira [11], sendo que a proposta estava contida em um arquivo que estava carimbado como secreto".
O comandante da RTAF, Napadej Dhupatemiya, apontou que o modelo de quinta geração é mais moderno e mais barato que o seu concorrente, o Saab Gripen E. Além disso, explicou o comandante, o F-35 surgiu como a melhor opção, agora que os custos foram reduzidos.
Caça F-35 voa sobre o porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth. Foto de arquivo
Enquanto o Gripen (adquirido pelas forças aéreas do Brasil e da Suécia) tem um custo de aquisição unitário de US$ 85 milhões (R$ 470 milhões), o F-35 pode ser comprado por US$ 82 milhões (R$ 453 milhões). Quando chegou ao mercado, o F-35 custava US$ 142 milhões (R$ 785 milhões).

"Dadas suas vantagens tecnológicas, os jatos F-35 atenderão às necessidades do país para aumentar seu poder aéreo, uma parte vital da guerra moderna", comunicou Napadej Dhupatemiya.

O militar também disse que, dependendo das negociações, o F-35 pode ser adquirido por pouco mais de US$ 70 milhões (R$ 387 milhões) a unidade.
Vale lembrar que a Força Aérea Tailandesa opera 11 caças JAS-39C/D Gripen há mais de dez anos.
Em foto divulgada pela Força Aérea dos EUA, um piloto de caça F-35 e tripulação se preparam para uma missão na Base Aérea Al-Dhafra, nos Emirados Árabes Unidos, 5 de agosto de 2019. Foto de arquivo
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