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Venezuela: massacres na Colômbia podem tornar 2022 o ano mais sangrento da história do vizinho

Governo venezuelano pede ajuda à ONU para combater onda de massacres na Colômbia, uma vez que, apenas em dez dias de 2022, país já passou por quatro contextos superviolentos.
Sputnik
Nesta segunda-feira (10), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Félix Plasencia, pediu ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que tome ações para proteger os cidadãos da Colômbia diante da onda de massacres registrada no país sul-americano.
Instamos o secretário-geral da ONU a agir, por meio do Sistema das Nações Unidas e suas agências, para proteger o povo irmão da Colômbia da violência institucionalizada promovida pelo desgoverno do sr. [Iván] Duque
Plasencia também alertou para fato de que se a violência continuar, "2022 será o ano mais sangrento da recente história da Colômbia".
Os primeiros dez dias do ano ainda não passaram e quatro massacres já ocorreram na Colômbia. Se isso continuar, 2022 será o mais sangrento da história recente da Colômbia. O que já está dizendo muito, diante da tragédia humanitária de 2021. Não podemos continuar calados
O alerta do ministro acontece depois do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) informar sobre o assassinato de três jovens no departamento de Nariño. O ocorrido se tornou o quarto massacre registrado na Colômbia apenas neste ano.
Ao longo de 2021, o Indepaz registrou 96 massacres no país que deixaram 335 vítimas fatais. Além disso, 171 pessoas foram mortas, incluindo líderes sociais, defensores dos direitos humanos e ex-combatentes que assinaram o acordo de paz de 2016.
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