O Cazaquistão enfrenta protestos de massa que se espalharam no país após o aumento nos preços do gás liquefeito de petróleo (GLP). Durante os protestos foram registrados confrontos com a polícia, além de cenas de violência e o incêndio de mais de 100 veículos.
Entre as medidas para frear as agitações houve a interrupção do funcionamento da Internet e da transmissão de várias emissoras no país. Além disso, o presidente do Cazaquistão, Kassym Jomart Tokaev, declarou estado de emergência na quarta-feira (5). Entre as consequências imediatas, todas as organizações financeiras do país interromperam as atividades.
Em Almaty, no Cazaquistão, um manifestante segura uma bandeira cazaque em meio a um protesto, em 5 de janeiro de 2022
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Tokaev também anunciou um pedido de assistência militar à Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO, na sigla em inglês). O pedido foi atendido e as Forças Coletivas de Paz da CSTO foram enviadas ao país por tempo limitado. Segundo comunicado do Secretariado da CSTO, o governo cazaque acredita que gangues treinadas no exterior são responsáveis pela atual crise no país.