Em anúncio nesta terça-feira (4), o prefeito Eduardo Paes explicou que, para organizar o evento, era necessária uma confirmação com antecedência dos blocos de rua. Segundo ele, havia uma cobrança do patrocinador, que investiria quase R$ 40 milhões.
"Diante desse cenário todo, eu chamei hoje [terça-feira, 4] as ligas dos blocos [...] e informei a eles sobre a inviabilidade do Carnaval de rua", afirmou Paes, conforme noticiou o G1.
O prefeito disse ainda que propôs ao patrocinador a realização de eventos ao longo de fevereiro, sem cobrança, com os principais blocos, em três locais da cidade onde possa haver controle.
A princípio, segundo Paes, a proposta não foi bem aceita, porque os blocos afirmam ter uma relação específica com cada um de seus bairros e regiões. "Eles ficaram de fazer uma contraproposta", explicou.
Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, e outras ligas de blocos estiveram presentes na reunião sobre o anúncio do cancelamento.
Em entrevista ao canal GloboNews, ela disse que os blocos entenderam a decisão do prefeito, apesar da "tristeza de todos". Segundo Fernandes, alguns grupos pensarão em alternativas para apresentações em ambientes mais controlados.
"Os eventos estão liberados, desde que a gente tenha a responsabilidade de testar as pessoas e de exigir o comprovante das duas doses", declarou.
Na semana passada, a Banda de Ipanema já havia anunciado que não desfilaria neste ano devido ao aumento do número de casos de COVID-19, impulsionado pela chegada da variante Ômicron no país.