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Bolsonaro sobre ajuda descartada da Argentina para a Bahia: não seria necessária naquele momento

Segundo o presidente, a ajuda argentina não será necessária para auxiliar as mais de 629 mil pessoas afetadas pelas chuvas no estado da Bahia.
Sputnik
O presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (30), comentou no Twitter a recusa em aceitar a ajuda humanitária do país vizinho, a Argentina, para as vítimas das chuvas na Bahia.
Classificando a ajuda como desnecessária, o presidente e o Ministério das Relações Exteriores negaram o pedido de autorização da ajuda ao governador do Estado da Bahia.
De férias no litoral catarinense, Bolsonaro tem se manifestado pontualmente para seus apoiadores e evitado a imprensa.
O presidente informou ainda que o governo federal está aberto a ajuda e doações internacionais.

"Ontem [quarta, 29], o Itamaraty aceitou doações da Agência de Cooperação do Japão (JICA): são barracas de acampamento, colchonetes, cobertores, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água, que chegarão à Bahia por via aérea e/ou serão adquiridos no mercado brasileiro."

O governador do estado da Bahia, Rui Costa (PT), havia solicitado autorização para a missão estrangeira na tarde de ontem, quarta-feira.

Maior volume de chuvas do planeta

De acordo com a empresa de meteorologia Metsul, a quantidade de água na região ficou acima da normalidade. Em nenhum lugar do mundo o volume de água foi tão grande.
Segundo a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) do governo baiano, na última quarta-feira o número de mortos por causa da chuva na Bahia subiu para 24 (situação que pode se agravar graças à pandemia de COVID-19) e o de pessoas desalojadas e desabrigadas para 91.258.
Ao todo, e até agora, 629.398 pessoas foram afetadas pela chuva no sul do estado. O número de feridos aumentou de 358 para 434 pessoas e 136 cidades seguem sob decreto de situação de emergência.
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