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Presidente do PSOL classifica a chapa Lula-Alckmin como um erro, mas não descarta apoio

Para Juliano Medeiros, presidente da sigla, a dobradinha com o ex-governador de São Paulo não faria sentido devido ao histórico do ex-tucano.
Sputnik
Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros comentou, nesta quarta-feira (29), em uma entrevista para o portal Poder 360, os efeitos da aliança política entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.
Embora tenha declarado que, eventualmente, possa apoiar a chapa, Juliano Medeiros classificou a possível dobradinha política para 2022 como um erro, em função do histórico do ex-tucano nas últimas eleições.

"O elemento Alckmin é um 'dificultador', mas não necessariamente vai inviabilizar essa construção. O fundamental é saber o que essa frente vai defender. Se essa frente tiver um programa, uma identidade de esquerda, bom, aí a contradição de estar nessa frente é do Geraldo Alckmin, não é nossa", disse Juliano.

Segundo Juliano, a aliança não faz sentido, pois Alckmin sempre se contrapôs aos candidatos de esquerda nas eleições das quais participou.
Para o presidente do PSOL, Alckmin se contradiz ao figurar em uma frente da esquerda, já que, segundo ele, o político não compartilha "dos mesmos valores" que o PT.
Juliano Medeiros também relembrou o papel do ex-governador de São Paulo ao longo das eleições de 2018, quando Alckmin não se posicionou contra a candidatura de Jair Bolsonaro.
Ao comentar os desafios de manter em 2022 a maior bancada já conquistada pelo partido na Câmara, Juliano disse que o PSOL pretende dar prioridade máxima às candidaturas a deputado federal em 2022.
A agremiação deve ter perto de R$ 130 milhões para o financiamento de suas campanhas, e a ideia é que esse montante seja usado prioritariamente nas candidaturas a deputado. Além disso, o partido discute a formação de uma federação partidária com a Rede e o PCdoB.
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