Panorama internacional

China diz que Taiwan pode intensificar provocações em 2022 e alerta sobre 'medidas drásticas'

Pequim está pronta para agir com "medidas drásticas" caso linhas vermelhas forem cruzadas. De acordo com governo chinês, as provocações da ilha e a intromissão externa podem aumentar no ano que vem.
Sputnik
Nesta quarta-feira (29), o porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan, Ma Xiaoguang, disse que a China tomará "medidas drásticas" se Taiwan fizer movimentos rumo à independência, segundo a Reuters.
O porta-voz ainda acrescentou que Pequim está disposta a fazer o máximo para buscar a reunificação pacífica com a ilha, mas agirá se quaisquer linhas vermelhas forem cruzadas, especialmente porque as provocações do governo taiwanês e a intromissão externa podem se intensificar no próximo ano.

"Se as forças separatistas em Taiwan em busca de independência provocarem, exercerem força ou mesmo romperem qualquer linha vermelha, teremos que tomar medidas drásticas. […] No próximo ano, a situação no estreito de Taiwan se tornará mais complexa e severa", disse Ma.

Recentemente, o governo chinês enviou repetidas missões aéreas sobre o estreito de Taiwan para pressionar a ilha e disse que não cederá a ameaças.
A presidente de aiwan, Tsai Ing-wen, supervisiona exercício militar anual Han Kuang, em Penghu, Taiwan (foto de arquivo)
Enquanto isso, Taipé adquiri armamentos e realiza exercícios o quanto pode para se defender caso aconteça uma invasão chinesa.
Na quarta-feira passada (22), a ilha executou treinamentos com blindados do Exército taiwanês e munição real, conforme noticiado.
As relações entre Taiwan e a República Popular da China estão em seu pior momento em 40 anos. Em outubro passado, a líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, confirmou pela primeira vez que tropas norte-americanas estão treinando o Exército taiwanês.
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