Panorama internacional

Volume de comércio entre Rússia e China ultrapassa US$ 130 bilhões e bate marca histórica

O volume de comércio entre a Rússia e a China, de janeiro a novembro deste ano, ultrapassou US$ 130 bilhões (R$ 732,5 bilhões) e deve atingir recorde histórico no final de 2021.
Sputnik
As relações entre Rússia e China seguem se desenvolvendo e abrindo caminhos para o comércio entre os dois países.
O embaixador da Rússia na China, Andrei Denisov, disse nesta terça-feira (28) durante a 13ª reunião do Comitê Russo-Chinês de Amizade, Paz e Desenvolvimento, que "a cooperação prática [entre os dois países] está se desenvolvendo ativamente", e revelou alguns números que sustentam essa tese.
Segundo ele, de janeiro a novembro, o comércio entre as nações ultrapassou US$ 130 bilhões (R$ 732,5 bilhões). Ele acrescentou que, "sem dúvida, um novo recorde será estabelecido no final do ano".
A China toma medidas para reduzir o uso do dólar em seu comércio. Recentemente China, Índia e Rússia fecharam acordo para substituir o sistema de pagamentos SWIFT. Foto de arquivo
O funcionário do governo russo explicou que os dois países estão trabalhando em conjunto para atingir US$ 200 bilhões (R$ 1,12 trilhão) em volume de negócios anualmente em um futuro próximo.
No início deste mês, o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês Xi Jinping, conversaram por vídeo em meio à escalada das tensões entre as duas nações e o Ocidente.
Após as discussões, o Kremlin revelou que os dois líderes concordaram em desenvolver um sistema financeiro compartilhado para reduzir a dependência de plataformas dominadas pelos Estados Unidos.
A China é o principal importador da Rússia de produtos não energéticos não primários desde 2016. De acordo com o Centro de Exportação da Rússia (REC, na sigla em inglês), as entregas desses produtos vêm crescendo há sete anos consecutivos, e a tendência continuou em 2021.
Contêineres são vistos no porto de águas profundas de Yangshan em Xangai, China, em 19 de outubro de 2020. Foto de arquivo
Produtos que apresentaram maior crescimento são cobre, alumínio, ferro reduzido direto, fio de cobre, fertilizantes, madeira serrada, oleaginosas, crustáceos, papel e papelão.
China e a Rússia também acertaram, desde 2018, um acordo sobre energia em razão de fatores econômicos, já que a Rússia é um gigante de recursos e os chineses aumentaram rapidamente o consumo de energia nos últimos anos.
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