Nesta terça-feira (21), a Venezuela recebeu sete milhões de doses da vacina russa Sputnik Light, tornando-a "a maior remessa de vacina russa de dose única até hoje", segundo divulgou o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF).
A Sputnik Light é baseada no adenovírus humano do sorotipo 26 (o primeiro componente da Sputnik V).
Atualmente, o imunizante já foi registrado em mais de 20 países – incluindo Argentina, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Filipinas e San Marino – como vacina única e universal de reforço para outras vacinas.
A Venezuela recebeu sete milhões de doses de Sputnik Light na maior entrega global única de vacina até hoje. Mais países estão usando Light como impulsionador universal, eficaz contra todas as variantes do SARS-COV-2, incluindo Ômicron.
A eficácia esperada da Sputnik V com o reforço da Sputnik Light contra a infecção pela variante Ômicron pode ser superior a 80%.
O Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, desenvolvedor da vacina, indica que a taxa de indivíduos que desenvolveram anticorpos contra a Ômicron entre dois a três meses após a vacinação com reforço da Sputnik Light é de 100%.
O instituto informa que a Sputnik Light e a Sputnik V foram desenvolvidas com base em uma tecnologia segura e bem estudada ao longo de 30 anos, e não foram associadas a efeitos colaterais graves raros, como miocardite ou pericardite.