Propagação e combate à COVID-19

PF conclui 1º inquérito sobre Anvisa iniciado em outubro e diz que houve crime de ameaça

Segundo a Polícia Federal, autor de e-mail que enviou intimidações aos servidores em outubro "seria mais que uma ameaça e ocasionou considerável temor nas vítimas".
Sputnik
Em outubro, a Anvisa abriu um inquérito para apurar ameaças de morte a funcionários depois que a agência começou a discutir a vacinação em crianças a partir de cinco anos.
Hoje (21), a PF concluiu que o paranaense Douglas Bozza cometeu crime de ameaça ao enviar e-mail a cinco diretores da agência no qual afirmava que mataria quem "atentasse contra vida de seu filho" por conta da obrigação da vacinação contra COVID-19, segundo a Folha de São Paulo.
O delegado da PF ouviu os cinco diretores e todos disseram que a ameaça resultou em uma situação de vulnerabilidade.
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O autor das mensagens eletrônicas, por sua vez, alegou que existiria comprovação de "que as vacinas são uma ameaça para as crianças" e que quis fazer "um pouquinho de terrorismo" com os técnicos da Anvisa.
Na conclusão do caso, o delegado afirmou que "restou claro" que o e-mail seria mais que uma ameaça e "ocasionou considerável temor nas vítimas".
A PF, entretanto, por se tratar de crime com menor potencial ofensivo, não indiciou Bozza. Caberá ao Ministério Público Federal decidir se denuncia ou faz um acordo para transação penal. A pena prevista para esses casos é de um a seis meses de prisão ou multa.
Este caso se junta ao de ontem (20), no qual a PF acatou o pedido feito no último domingo (19) pela agência para que sejam investigadas novas ameaças de morte feitas aos servidores da entidade.
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