Panorama internacional

Caracas: América Latina conseguiu superar as agressões dos EUA

O ministro da Defesa da Venezuela atacou a política do "imperialismo norte-americano", afirmando que o continente superou o intervencionismo dos EUA.
Sputnik
Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela, acusou os EUA de atacarem movimentos progressistas na América por estes não corresponderem a seus interesses hegemônicos.

"Sabemos que os EUA, seu vil instrumento de intervenção que é o Comando Sul, veem como ameaça qualquer movimento popular progressista que se levante contra seus interesses hegemônicos", disse na sexta-feira (17) o ministro durante ato comemorativo do 191º aniversário da morte de Simón Bolívar.

O ministro apontou tais organizações como a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP, na sigla em espanhol) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) como entidades que podem vir a ter uma maior preponderância na geopolítica mundial.
"Por isso, devemos fazer com que estas instituições deixem de se limitar ao aspecto geoeconômico para assegurar a viabilidade e eficácia delas mesmas [...] Ainda mais quando este Comando exerce funções de procônsul na nossa América, utiliza governos satélites do imperialismo norte-americano para agredir nossos povos, para agredir nossa América e para agredir também aquele que fundou a Colômbia, nosso pai libertador Simón Bolívar", sublinhou ele.
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López declarou que a América conseguiu superar as agressões dos EUA com "coragem, patriotismo, determinação e uma liderança sólida", e defendeu a criação de um comando geopolítico que permita a defesa dessas organizações de integração.
Na sexta-feira (17) a Venezuela recordou a morte de Simón Bolívar, revolucionário que dirigiu a luta pela independência desse país, e também da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá e Peru.
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