Propagação e combate à COVID-19

Sputnik V induz anticorpos neutralizadores robustos contra variante Ômicron, diz estudo preliminar

O Centro Gamaleya conduziu um estudo sobre as vacinas Sputnik V e Sputnik Light que aponta para uma alta eficácia antiviral contra o coronavírus da variante Ômicron e maior proteção que com vacinas de RNA mensageiro.
Sputnik
Uma pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya russo descobriu que a vacina Sputnik V exibe altos níveis de proteção contra a variante Ômicron, relatou na sexta-feira (17) o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo).
"Uma pesquisa de laboratório preliminar do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya mostra que a Sputnik V demonstra uma alta atividade de neutralização viral contra a cepa Ômicron e, segundo se espera, vai oferecer uma forte defesa contra casos graves e hospitalizações", disse o RFPI.
Uma das vantagens da Sputnik V é a muito menor queda de proteção antiviral em comparação com outras vacinas principais, uma redução de três a sete vezes menor que em vacinas de RNA mensageiro, aponta o comunicado.
Além disso, foi citado um estudo indicando que 100% das pessoas revacinadas com a Sputnik Light ainda tinham um alto nível de anticorpos contra a Ômicron de dois a três meses após a imunização, em contraste com uma proporção de 25% das revacinadas com o imunizante da Pfizer.
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A declaração acrescenta que a Sputnik Light também é eficaz no "reforço heterogêneo", ou seja, o aumento da eficácia de outras vacinas quando usada em combinação com elas, incluindo contra a variante Ômicron. Como exemplo, ela prolongaria a resposta imune além dos três meses das vacinas de RNA mensageiro.
A alta eficácia e segurança das vacinas Sputnik V e Sputnik Light foi comprovada em mais de 30 estudos e dados de campanhas de vacinação em mais de 60 países, destaca o RFPI.
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