Panorama internacional

Biden inclui PCC em lista de sanções contra organizações criminosas internacionais

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou, nesta quarta-feira (15), uma ordem executiva para combater organizações criminosas e redes de tráfico de drogas internacionais e incluiu a facção brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) entre esses grupos.
Sputnik
Conforme publicou a agência Reuters, o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções a dez indivíduos e a 15 entidades de quatro países diferentes.
Segundo os norte-americanos, os alvos estão envolvidos ou tentando se envolver em atividades ou transações que contribuíram ou representam risco de contribuir materialmente para a "proliferação internacional de drogas ilícitas ou seus meios de produção".
Dessa forma, todos os bens em propriedade dos indivíduos ou entidades listados que estão nos EUA ou em posse ou controle de norte-americanos serão bloqueados e reportados ao Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do país.
O Tesouro norte-americano informou que também serão bloqueadas as entidades que sejam de propriedade em 50% ou mais, direta ou indiretamente, de um ou mais alvos.
Panorama internacional
Para conter Rússia e China, Senado dos EUA aprova US$ 778 bilhões para gastos com defesa
Segundo a embaixada dos EUA em Brasília, é a primeira vez que um cartel brasileiro entra na lista de combate a organizações criminosas do governo norte-americano, conforme noticiou o G1.
Além do PCC, aparecem como alvos o Cartel de Sinaloa, os Zetas e o Cartel de Juárez (grupos criminosos mexicanos) e o Clã do Golfo (organização colombiana também envolvida com narcotráfico).

"O PCC, uma das maiores redes de tráfico de cocaína do mundo, foi a entidade brasileira designada nesta ação. O PCC está envolvido principalmente no tráfico de drogas, mas também em lavagem de dinheiro, extorsão, assassinato por aluguel e cobrança de dívidas de drogas. Também atua fora do Brasil em toda a América do Sul e sua presença e rede financeira chega aos EUA, Europa, África e Ásia", informou o governo dos EUA, conforme o G1.

Comentar