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Após 33 anos, Geraldo Alckmin deixa PSDB e fala sobre 'tempo de mudança'

Ex-governador se desliga do partido que ajudou a fundar e diz que é hora de "novos rumos". Saída da legenda enfatiza a hipótese de Alckmin se tornar vice de Lula para as eleições 2022.
Sputnik
Nesta quarta-feira (15), o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se desfiliou do PSDB após 33 anos na sigla. O ex-governador falou em um "novo tempo" e "traçar novos caminhos".
Alckmin também declarou que em breve anunciará novos passos.
Nas últimas semanas, tem sido bastante ventilado o fato de que possivelmente o ex-governador se unirá ao ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como vice para disputar as eleições em 2022.
Em meados de novembro, o petista teceu elogios a Alckmin dizendo que tem um "respeito extraordinário" por aquele que foi um dos fundadores do PSDB, conforme noticiado.
No final de novembro, o ex-governador se reuniu com sindicalistas em uma reunião muito amistosa, promovida pelo próprio setor, que deseja ver Lula novamente no Palácio do Planalto.
O então candidato da oposição à presidência, Geraldo Alckmin, cumprimenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, antes de um debate na televisão, 27 de outubro de 2006
Na concepção dos sindicalistas, ter o ex-governador como vice aumenta as chances do petista de se eleger. Durante o encontro, Alckmin não falou sobre planos para o estado de São Paulo, mas sim para o Brasil.
De acordo com a pesquisa do Ipec divulgada ontem (14), Lula tem 48% das intenções de votos enquanto o presidente, Jair Bolsonaro (PL), tem 21%.
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