Panorama internacional

NASA assina contratos de R$ 2,3 bilhões com 3 empresas para projetar estações espaciais para turismo

O governo de Joe Biden assinou acordos comerciais no valor de US$ 415 milhões (R$ 2,3 bilhões) com três empresas de tecnologia espacial para projetar novas estações espaciais comerciais em órbita terrestre baixa.
Sputnik
De acordo com um comunicado da NASA, "os acordos são parte dos esforços da agência para possibilitar uma economia comercial robusta liderada pelos Estados Unidos na órbita baixa da Terra".
A NASA disse que o valor do financiamento, para os três acordos, é de US$ 415,6 milhões (R$ 2,3 bilhões).
"Com base em nossas iniciativas bem-sucedidas de parceria com a indústria privada para entregar cargas, a NASA está mais uma vez liderando o caminho para a comercialização de atividades espaciais", afirma o comunicado.
A NASA explicou que o projeto busca manter a presença ininterrupta dos EUA na órbita, fazendo a transição da Estação Espacial Internacional para outras plataformas.
Durante esta primeira fase, a indústria privada, em coordenação com a NASA, formulará e projetará meios de destino comerciais na órbita terrestre baixa adequados para as potenciais necessidades governamentais e do setor privado. A primeira fase deve continuar até 2025.
Estação Espacial Internacional (imagem de arquivo). Foto de arquivo
A iniciativa estimulará o desenvolvimento do setor privado dos Estados Unidos na projeção de estações espaciais comerciais independentes, para clientes do setor privado e também do governo, concluiu a nota.
Vale lembrar que, em outubro, as norte-americanas Blue Origin e Sierra Space anunciaram em um comunicado à imprensa que eles, e pelo menos quatro outras empresas, embarcaram em um plano para desenvolver o "Orbital Reef": uma estação espacial que será desenvolvida comercialmente. O empreendimento está programado para estar operacional no final de 2030.
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