Ciência e sociedade

Pesquisadores descobrem estrelas pulsantes em aglomerado de 8 bilhões de anos

Analisando um conjunto de estrelas subanãs da classe B no aglomerado de NGC 6791, um grupo internacional de astrônomos descobriu um tipo incomum de objetos espaciais pulsantes.
Sputnik
As subanãs quentes da classe B (sdB) são estrelas que estão em um estágio tardio de evolução, quando uma estrela perde suas camadas de hidrogênio externas, ficando com um núcleo de hélio e um invólucro hidrogênio muito fino.
Estes astros têm cerca de metade da massa solar, com um raio de 0,1-0,3 do Sol e atingem uma temperatura entre 19.700 e 39.700 graus Celsius.
No entanto, o que representa maior interesse para os cientistas são as chamadas estrelas subanãs pulsantes B (sdBV), que alteram o seu brilho devido a breves mudanças periódicas de pressão ou chamadas ondas acústicas, e mudanças das ondas de gravidade de longo período.
Colisões de nuvens podem desencadear formação estelar no espaço, aponta estudo
Os pesquisadores procuraram por estrelas subanãs pulsantes no aglomerado estelar aberto NGC 6791, de aproximadamente oito bilhões de anos, que é um dos mais antigos e ricos em metais da Via Láctea.
O aglomerado está localizado a cerca de 13.300 anos-luz de distância na constelação de Lira e é extraordinariamente maciço, abrigando uma grande população de estrelas. No referido aglomerado foram identificadas três estrelas subanãs pulsantes B. As suas temperaturas efetivas variam entre 23.570 a 24.512 graus Celsius.
Os resultados do estudo, publicados no portal arXiv, fornecem informações essenciais sobre as propriedades dessas estrelas, o que pode ser crucial para fazer avançar nosso conhecimento sobre esse aglomerado estelar.
Comentar