Propagação e combate à COVID-19

Médicos italianos mostram IMAGEM da proteína com 43 mutações da nova cepa Ômicron

Cientistas italianos revelaram a primeira "imagem" da proteína de espícula, também conhecida como proteína S, da nova cepa do coronavírus Ômicron.
Sputnik
Sputnik recebeu a apresentação com o diagrama do hospital Bambino Gesù de Roma.
"Esta é uma 'foto' em sentido amplo, é uma reconstrução feita em um laboratório", explicou à Sputnik um porta-voz da instituição médica.
A imagem mostra as proteínas das duas cepas – a Delta e Ômicron, com as áreas mais alteradas marcadas a vermelho.
Cientistas italianos mostram à Sputnik a primeira imagem do mundo da proteína da nova cepa Ômicron com muitas mutações.
Enquanto a primeira variante tem 18 resíduos de aminoácidos que sofreram mutação, a segunda tem 43.
"É claro que a variante Ômicron tem muito mais mutações do que a variante Delta (já muito diversa em si). Concentram-se principalmente na região da proteína que interage com as células humanas", explicou cientista.
Isto significa que o vírus tem se adaptado à espécie humana. No entanto, novas pesquisas demonstrarão se ele se tornou mais perigoso.
Anteriormente, o presidente da Associação Médica Mundial (WMA, na sigla em inglês), Frank Ulrich Montgomery, disse que no mundo podem surgir mutações tão perigosas quanto o vírus ebola.
A nova variante foi detectada na África do Sul por meio de uma análise genética. Nesta sexta-feira (26), a OMS classificou-a como uma variante preocupante.
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