Panorama internacional

Especialista alerta que ataque eletromagnético da China poderia matar 90% da população dos EUA

A rede elétrica e a infraestrutura eletrônica dos EUA permanecem vulneráveis às ameaças das novas armas não convencionais desenvolvidas pela China, em particular, aquelas capazes de realizar ataques de "pulso eletromagnético" (EMP, na sigla em inglês), aponta o The Washington Times citando especialistas americanos.
Sputnik
Entre esses especialistas, reunidos em um fórum virtual organizado pela Federação Universal da Paz, estava Peter Vincent Pry, diretor executivo da Força-Tarefa de Segurança Nacional e Interna dos EUA.
Segundo ele, a China possui as chamadas armas "super-EMP" – projetadas para realizar ataques através de poderosas descargas de energia e poderia usá-las contra os EUA, talvez até combiná-las com outras táticas militares modernas não convencionais.

"Isso representa uma ameaça real de possivelmente ser capaz de vencer uma guerra com um único golpe por meio de um ataque EMP. Além disso […] eles não pretendem empregar EMP por si só. Seria usada em conjunto com ciberataques, sabotagem física e [armas] EMP não nucleares", disse Pry durante o evento citado pelo jornal.

O especialista afirmou que isso também pode ser considerado por países como a Rússia, Coreia do Norte e Irã como "potencialmente a revolução militar mais decisiva da história".
Pry faz previsões pouco otimistas quanto ao futuro dos EUA se o país enfrentar o alegado "ciberataque combinado com EMP".
"Atacando o calcanhar de Aquiles tecnológico de uma nação como os EUA, poderiam nos colocar de joelhos e sem sequer termos de combater com os fuzileiros navais, a Marinha ou a Força Aérea, e ganhariam uma guerra em 24 horas com um único golpe", observou.
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Outros especialistas citados pelo jornal consideraram um cenário apocalíptico de um apagão de um ano causado por um ataque de EMP que, segundo Pry, poderia matar 90% dos americanos.
"Imagine o presidente na situação em que a disputa é sobre Taiwan, ou sobre os estados bálticos com a Rússia, e eles conduzem [um ataque] EMP contra os EUA. O que o presidente vai fazer? Tentar desencadear uma Terceira Guerra Mundial, que ele certamente vai perder? […]. Ou ele vai usar as capacidades residuais que temos, especialmente as capacidades militares, para tentar recuperar essas infraestruturas civis críticas, porque os ponteiros do relógio avançam para a morte de milhões de americanos?", questiona Pry.
Ele apelou ao governo dos EUA para tomar mais medidas e fortalecer as redes de energia americanas, a infraestrutura relacionada, para que sejam protegidos de tais ataques.
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