Panorama internacional

Recém-eleita, premiê da Suécia renuncia no 1º dia

Horas depois de ter sido escolhida como a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson renunciou ao cargo.
Sputnik
A líder social-democrata Magdalena Andersson se tornou a primeira mulher a ser escolhida primeira-ministra da Suécia, nesta quarta-feira (24). Porém, em razão de uma crise na votação do orçamento, ela renunciou ao cargo cerca de 12 horas depois de ser eleita.
Andersson disse que a posição do Partido Verde, que deixou o governo depois que o projeto da lei orçamentária foi rejeitado pelo Parlamento, foi fundamental para sua tomada de decisão.
"Há uma prática constitucional, segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido o deixa. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão" , disse a social-democrata em entrevista coletiva.
A política na Suécia convive nos últimos dias com um intenso debate acerca de uma lei sobre responsabilidade fiscal.
Magdalena Andersson, que também foi a primeira sueca a ocupar o cargo de ministra das Finanças, tinha como principal objetivo negociar a crise orçamentária do país.
Ministra das Finanças sueca, Magdalena Andersson fala com a imprensa ao chegar para uma reunião dos ministros das Finanças europeus no edifício do Conselho Europeu, em Luxemburgo, em 11 de setembro de 2015.. Foto de arquivo
Ela assumiu o cargo de primeira-ministra como chefe de uma coalizão minoritária apoiada pelos partidos de esquerda e centro, mas essa aliança ruiu, com o partido de centro se recusando a apoiar as contas do governo.

De acordo com a Reuters, o Parlamento aprovou na quarta-feira (24) os planos de gastos elaborados por três partidos de oposição, levando o Partido Verde a se retirar da coalizão e deixando Andersson sem opção, a não ser entregar sua renúncia.

O presidente do parlamento decidirá agora o próximo passo no processo de encontrar um novo governo.
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