FAB recebe 4 novos caças F-39 Gripen na Suécia

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebe hoje (24) quatro novos caças Saab F-39E Gripen em Linkoping, na Suécia. A cerimônia solene marca a entrega das aeronaves para o primeiro operador estrangeiro até agora.
Sputnik
Em carta publicada no Poder Aéreo, na última segunda-feira (22), o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Jr., explica aos aviadores brasileiros que o passo é um importante movimento em direção à concretização do Projeto F-X2 – programa de reequipamento e modernização da frota de aeronaves militares supersônicas da FAB.
"É um privilégio, como Piloto de Caça e Comandante da Aeronáutica, representar a todos que sonharam, desde o inconcluso Projeto F-X1, com este momento tão significativo", disse o comandante.
O comandante da Aeronáutica, Batista Jr., reuniu-se ontem (23) com o major-general Carl-Johan Edstrom, em Estocolmo. Na ocasião, ele teve a oportunidade de realizar visitas técnicas ao Centro de Simulação de Ambiente Tático, ao simulador de combate aéreo avançado e assistir a uma demonstração aérea do caça Gripen, na cidade de Uppsala.
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O embarque dos Gripens deve ocorrer até o final de dezembro. A previsão é de que os caças devem chegar ao país em janeiro de 2022. As aeronaves vão seguir por via marítima até o Brasil, Porto de Navegantes, em Santa Catarina. Em seguida, serão levadas em voo para a planta da Embraer, até o Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, na sigla em inglês) em Gavião Peixoto, São Paulo.
À espera das aeronaves vai estar uma equipe de técnicos, entre engenheiros e pilotos, da Saab (fabricante dos Gripen E), Embraer e Força Aérea engajada em obter a certificação de tipo militar dos caças. Somente depois desta etapa os Gripen vão estar prontos para o serviço operacional.
Em breve, mais caças Gripen E deixarão a pista para trás.
A FAB adquiriu, ao todo, 36 caças F-39E/F Gripen, sendo 28 do modelo E e oito do modelo F, de dois assentos. Contudo, o tenente-brigadeiro Baptista Jr. já confirmou em entrevista que a expectativa é de que a Aeronáutica receba entre 60 e 70 aeronaves.
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