Panorama internacional

Sede do jornal Clarín, em Buenos Aires, é alvo de atentado (VÍDEO)

Um grupo de pelo menos nove pessoas atacou a sede do jornal Clarín na noite desta segunda-feira (22), em Buenos Aires, capital da Argentina.
Sputnik
O prédio que abriga o maior jornal do país foi atingido por pelo menos sete ou oito coquetéis molotov, segundo informações do próprio veículo.
A equipe de seguranças do prédio explicou que o ataque foi feito por um grupo de pessoas encapuzadas, que arremessaram os artefatos explosivos na direção do edifício.
O coquetel molotov é um explosivo de fabricação caseira, feito com uma garrafa de vidro, combustível, e um pavio de pano ou papel no topo.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento do atentado, assim como a fuga dos suspeitos, logo em seguida.
Os artefatos que atingiram o hall de entrada do prédio causaram um princípio de incêndio, mas os bombeiros não precisaram intervir, dado que as chamas haviam se extinguido.
O caso está sendo investigado por um juiz federal, que previamente definiu o delito como um ato de "intimidação pública". O atentado também foi condenado pelo presidente argentino Alberto Fernández, e o seu antecessor, Maurício Macri.
Quero expressar nosso repúdio ao episódio em frente à sede do jornal Clarín. A violência sempre impede a convivência democrática. Esperamos que os fatos sejam esclarecidos e os autores sejam identificados a partir da investigação em andamento.
Em nota, o jornal Clarín lamentou o episódio: "Condenamos este grave fato que, à primeira vista, aparece como uma expressão violenta de intolerância contra um meio de comunicação".
O ataque ao Clarín é uma tentativa muito séria de intimidar a mídia e toda a imprensa. Um fato inaceitável que lembra as práticas violentas do passado. Repudio a agressão e envio minha solidariedade. Que o governo e a Justiça esclareçam o ocorrido e prendam os responsáveis.
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