Panorama internacional

Israel nega acusação de espionagem contra casal preso após fotografar palácio de Erdogan

Na sexta-feira (12), um tribunal turco determinou que o casal israelense Mody e Natali Oknin deve permanecer sob custódia por mais 20 dias após ter supostamente fotografado a casa do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
Sputnik
No domingo (14), o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett declarou que o casal "não trabalha para qualquer agência israelense".
"Os escalões mais altos em Israel abordaram este assunto durante todo o fim de semana, liderados pelo Ministério das Relações Exteriores, e vão seguir trabalhando incansavelmente com o objetivo de encontrar uma solução o mais rápido possível", afirmou Bennett.
O presidente israelense, Isaac Herzog, e o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, também declararam que o casal não tem relação com qualquer agência de inteligência israelense, segundo o jornal The Time of Israel.
Por sua vez, os procuradores turcos argumentaram que o casal não estava em Istambul em uma "viagem inocente", como declarado pela defesa.
Os advogados citaram um representante na procuradoria turca, segundo o qual o casal estaria espionando quando fotografou o palácio do presidente turco a partir da Torre Camlica.
As fotos do palácio de Erdogan foram enviadas para uma terceira pessoa. A defesa declara que as fotos foram enviadas aos membros da família, sem o casal saber que a ação era ilegal na Turquia.
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A mídia da Turquia reportou que um cidadão turco também foi preso juntamente com o casal.
A prisão ocorreu um mês depois de as autoridades turcas prenderem 15 supostos agentes de Mossad em uma operação secreta.
O jornal Daily Sabah publicou fotos dos suspeitos e uma entrevista onde um dos presos declarou ter sido recrutado involuntariamente pela agência de inteligência israelense.
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