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Brasil busca 'petrodólares' para estimular investimentos, diz Guedes em viagem ao Oriente Médio

Em Dubai, ministro se mostrou otimista sobre o futuro da economia brasileira e ressaltou programa de parcerias entre o governo federal e o capital privado e o externo.
Sputnik
Durante viagem oficial ao Oriente Médio, junto ao presidente Jair Bolsonaro e outros ministros, o chefe da Economia brasileira, Paulo Guedes, disse que o Brasil busca "petrodólares" na região para financiar programas de investimentos no país, segundo o G1.
O ministro esteve presente em uma feira de aviação na capital, a Dubai Airshow, e durante o evento, fez diversas declarações à imprensa.
Em um primeiro momento, Guedes ressaltou o programa de parcerias entre o governo federal e o capital privado e o externo.

"Aqui estão os petrodólares. Nós fizemos um grande movimento no final da década de 1980, depois do choque do petróleo, para pegar essa reciclagem de recursos. Só que, naquela época, foi com endividamento. Nós fizemos uma expansão da infraestrutura com base em endividamento. Agora nós vamos fazer com participação nos programas de investimento nossos, nas nossas parcerias de investimentos", afirmou o ministro.

Indagado sobre o volume de recursos que conseguiria garantir nesta viagem, Guedes afirmou ainda não ter a projeção, mas que o importante é conseguir a participação de investidores.
"O número é difícil. O importante é assegurar a participação deles. Por exemplo, tivemos boas notícias. Vão estar presentes agora, nos leilões de petróleo e de gás natural que nós vamos fazer", informou.
O chefe da Economia também citou que investimentos de R$ 700 bilhões já estão garantidos nos programas de parceria do governo, entretanto, admitiu que os juros devem continuar subindo para conter a inflação.
"Então nós estamos muito otimistas. Nós achamos que... O crescimento da economia brasileira já está contratado. Os juros vão subir um pouco para combater a inflação, mas o crescimento está contratado. São R$ 700 bilhões já comprometidos, fora o trabalho que vamos continuar fazendo", explicou.
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