Panorama internacional

EUA continuarão pressionando Belarus se país não cumprir normas internacionais, diz Blinken

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que Washington continuará pressionando o governo de Aleksandr Lukashenko caso Minsk recuse cumprir as normas internacionais, perpetuando a instabilidade na Europa.
Sputnik
Recentemente, o ministro da Defesa da Polônia, bem como as autoridades policiais polonesas, reportou que na terça-feira (9) vários grupos de migrantes tentaram forçar sua passagem da fronteira entre os dois países.
Por sua vez, o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, informou que o país fechará mais postos de controle na fronteira polonesa-belarussa se os migrantes tentarem forçar a entrada no país europeu. Morawiecki acrescentou que a Polônia não está atravessando uma "crise migratória", mas "uma crise política criada propositadamente para desestabilizar a situação na União Europeia".
Imigrantes na fronteira entre Belarus e Polônia na região de Grodno, Belarus, 10 de novembro de 2021
Ante tal situação, Blinken deixou clara a posição dos EUA relativamente aos acontecimentos no velho continente.

"Enquanto o governo [belarusso] se recusar a respeitar suas obrigações e compromissos internacionais, enquanto estiver minando a paz e a segurança na Europa através de suas ações, enquanto continuar reprimindo e abusando de pessoas que buscam viver em liberdade, continuaremos pressionando Lukashenko e seu governo, e não diminuiremos nossos apelos à prestação de contas", declarou o diplomata norte-americano durante uma coletiva de imprensa, após uma reunião com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba.

Antony Blinken
Secretário de Estado dos EUA
A situação atual entre a Polônia e Belarus preocupa os líderes europeus, pelo que nesta quarta-feira (10), a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente russo, Vladimir Putin, discutiram, por telefone, como resolver a crise nas fronteiras entre Belarus e a UE.
No final, Putin propôs "estabelecer uma discussão dos problemas" diretamente entre Minsk e Bruxelas.
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