Notícias do Brasil

Guedes sobre corte temporário das alíquotas do imposto de importação: 'Vai na direção correta'

Visando frear a inflação no Brasil, governo anunciou o corte de 10% das alíquotas do imposto de importação na semana passada. Para ministro da Economia, medida "vai na direção correta".
Sputnik
Nesta segunda-feira (8), ao abrir o seminário virtual "Mercado Digital Regional do Mercosul", o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que a redução de imposto de importação anunciada na semana passada vai na direção correta, ainda que seja temporária e moderada, segundo o UOL.
De acordo com a mídia, Guedes também pontuou que a modernização do bloco é essencial e que a integração do mercado digital regional é um aspecto fundamental nesse processo.
Na sexta-feira (6), o governo anunciou a redução temporária de 10% das alíquotas do imposto de importação incidentes sobre boa parte das compras externas do país, antecipando de forma unilateral a iniciativa em negociação com os parceiros do Mercosul, relatou a IstoÉ Dinheiro.
A medida, segundo o governo, teria como intuito a necessidade urgente na qual o país se encontra de lidar com os altos índices de inflação.
O presidente Jair Bolsonaro participa de cúpula do Mercosul ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro também destacou que o país está saindo da pandemia, mas o crescimento da dimensão digital segue em ritmo "muito acelerado", e voltou a dizer que o Mercosul ficou para trás na corrida de integração global, pontuando que a revolução digital é a "segunda grande oportunidade de relançamento das nossas plataformas".
Não é a primeira vez que Guedes critica o bloco mercosulino. Em junho, o chefe da Economia brasileira disse que "o Mercosul impediu o Brasil de se desenvolver".
No entanto, segundo o professor do curso de Relações Internacionais da Inest/Uff, Marcio Malta, entrevistado pela Sputnik Brasil, a fala do ministro "é reprodução de um neoliberalismo tacanho porque é um discurso que visa modernização, mas nada mais é do que uma liberalização do comércio" uma vez que "tem como objetivo abrir a economia nacional para interesses forasteiros e de mercado".
Comentar