China constrói maquetes de destróieres americanos para praticar 'tiro ao alvo', diz mídia (FOTOS)

A China construiu maquetes de um porta-aviões e outros navios de guerra dos EUA, possivelmente para praticar "tiro ao alvo", no deserto de Xinjiang, conforme imagens de satélite registradas pela Maxar.
Sputnik
De acordo com a Reuters, estas maquetes indicam que a China estaria construindo capacidades contra porta-aviões, especialmente contra a Marinha dos EUA, enquanto as tensões permanecem elevadas na área de Taiwan e do mar do Sul da China.
Nas imagens divulgadas pela Maxar é possível observar uma maquete em escala real do porta-aviões norte-americano e pelo menos dois destróieres de mísseis guiados de classe Arleigh Burke.
Uma foto de satélite mostra uma maquete de porta-aviões em Ruoqiang, Xinjiang, China
As embarcações teriam sido construídas em um novo complexo no deserto de Taklamakan usado para testar mísseis balísticos, segundo o Instituto Naval dos EUA.
As tensões com Washington se elevaram depois que a líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, confirmou pela primeira vez a presença de tropas norte-americanas na ilha, e após os treinamentos conjuntos do Japão e EUA na região, envolvendo o uso de caças norte-americanos F-35B da Força Aérea de Autodefesa do Japão.
Uma foto do satélite mostra um sistema ferroviário com dois alvos móveis e um destróier em Ruoqiang, Xinjiang, China
As relações oficiais entre Pequim e Taipé foram suspensas em 1949, depois que as forças do partido nacionalista chinês Kuomintang, lideradas por Chiang Kai-shek, sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista da China e se mudaram para Taiwan.
As relações entre Taiwan e a China continental foram restabelecidas apenas a nível empresarial e informal no final da década de 1980.
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