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De olho nas eleições ou no foro especial? Saída de Deltan Dallagnol do MPF abre portas para teorias

Deltan Dallagnol pediu demissão depois de 18 anos de carreira no MPF, gravou vídeo explicando decisão e já teve até exoneração confirmada no Diário Oficial da União. O que o futuro guarda para Dallagnol?
Sputnik
Deltan Dallagnol pediu demissão depois de 18 anos de carreira no MPF, gravou vídeo explicando decisão e já teve até exoneração confirmada no Diário Oficial da União. O que o futuro guarda para Dallagnol?
Nesta sexta-feira (5), o Diário Oficial da União publicou a exoneração do ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato. Desde o dia 3 de novembro a exoneração passou a valer, mas só na quinta-feira (4) Deltan Dallagnol decidiu publicar um vídeo explicando o porquê de ter decidido deixar o Ministério Público.
Na descrição do vídeo, Dallagnol escreveu que a sua "vontade é fazer mais, fazer melhor e fazer diferente diante do desmonte do combate à corrupção que está acontecendo".
Já durante a explicação, o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato afirmou: "Eu tenho várias ideias sobre como posso contribuir e eu serei capaz de avaliar, refletir e orar melhor sobre essas ideias depois de sair do Ministério Público."
Em uma saída tão próxima do ano eleitoral de 2022, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, não descarta a possibilidade de ser uma vontade de Dallagnol de se entregar à política.
​Estaria Dallagnol de olho em foro especial? O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) é um dos que estão apostando nesta teoria.
​A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) tem uma pergunta a fazer.
​Candidatura oficializada?
​Prazer, partido Lava Jato.
​Há quem acredite na possibilidade de Dallagnol estar saindo para "se juntar à campanha de Moro".
​Já inventaram um novo partido.
​Com a saída do Ministério Público Federal, todos os processos que estão abertos contra o procurador Dallagnol serão arquivados. Até esta semana, o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato já tinha respondido a 52 processos no Conselho Nacional do MP a reclamações disciplinares, sindicâncias e a processos administrativos disciplinares.
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